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22 julho 2012

{Resenha} Um Mundo Brilhante

Primeiramente quero falar sobre a edição de Um Mundo Brilhante, que pra mim foi impecável, de verdade. A capa se transformou em uma das minhas favoritas, é toda cheia de brilhos e tem uma textura diferente, uma paixão. Agora sobre a história em si posso dizer que vivo uma relação de amor e ódio, mas explico isso depois.

Agora vamos aos fatos. Ben é um professor-adjunto mora com Sara sua noiva que ele vem enrolando por longos seis anos e não a ama como antes, tem um trauma de infância mal resolvido com si próprio, e para piorar em uma manhã ao acordar se depara com o corpo de um índio navajo em sua porta, chama a polícia e mais tarde vai até o hospital e encontra a irmã do rapaz, Shadi. Ele fica consumido pela morte sem explicação e começa a investigar o caso. Neste meio tempo Ben se aproxima da bela Shadi, por quem está disposto a deixar tudo até mesmo Sara.

Até ai tudo bem... Parece ser simples. Ben vai até a polícia, deixa Sara e vive feliz para sempre. Mas ele acaba descobrindo que aquela morte na verdade é um crime muito mais pesado, envolvendo alunos da faculdade onde leciona e até mesmo poderosos políticos. E de repente se separar de Sara não parece ser a melhor escolha.

Ben fica dividido entre quem é, e quem deve ser. Pra mim é ai que entra aquela história de que a única coisa que nos faltava é perceber que não faltava nada. Ben tinha tudo, uma casa, uma mulher que o amava, amigos, uma família para construir, mas ele não se contentou e na primeira chance de se entregar ao desconhecido, na primeira dificuldade ele cedeu, e estragou tudo. Sara se transformou em uma pessoa fria, por esperar durante seis anos ele marcar o maldito casamento, e mesmo assim estava disposta a fazer com que ele voltasse para ela sempre que se perdia fazer com que ele se aproximasse, e se apaixonasse por ela novamente, apenas por isso ele devia amá-la, ou pelo menos respeitá-la e terminar este relacionamento doentio baseado em mentiras. Mas, se o problema era o seu trauma, procure um psicólogo, faça analise, leia um livro de auto-ajuda, mas agora a primeira pessoa que se dispôs a ouvi-lo ele simplesmente se apaixona, como assim?

Agora deu pra entender o amar e odiar? Adoro este tipo de livro em que você fica indignado com o final, com as atitudes dos personagens, com a situação em si, pra mim são os melhores. É como na vida, nem sempre as coisas acabam como nos queríamos, nem sempre vai haver um “felizes para sempre”, as renuncias que fazermos por um bem maior são inevitáveis, este livro me fez refletir muito, sobre quem sou, sobre o que faria se estivesse nessa situação, se tornou o livro que mais me coloquei dentro da história e que mais me revoltei com a facilidade de desistir da própria felicidade. A escrita de T. Greenwood é tão profunda – me surpreendeu não ser cansativa - que te leva para seu próprio mundo, seja ele brilhante ou não.

Classificação:

Um Mundo brilhante - T. Greenwood
Editora: Novo Conceito
ISBN: 9788563219411
Ano: 2012
Páginas: 336
Skoob: Aqui

4 comentários:

  1. estranho, eu nao tava te seguindo ainda??
    Parabens pela resenha. beijoss

    a proposito, seu lyout é muito bonitoo


    http://tematoa.blogspot.com.br/

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  2. Oi Guilherme *-* sério? Você esta sempre por aqui, entranho mesmo.

    Obrigada por tudo, beijos.

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  3. Não tenho muita vontade de ler esse livro... Não sei porque, mesmo com tantas resenhas positivas dele e a capa ser MUITO linda, como você disse, também se tornou uma das minha preferidas.

    Brunna Carolinne - My Favorite Book - @MFBook
    myfavoritebook-mfb.blogspot.com.br

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  4. Dê uma chance, você vai ficar com muuuuuuuuita raiva do Ben, mas vale a pena. Além da capa ser um luxo!

    Beijos, volte sempre!

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